De fato, pode parecer ainda cedo para responder a essa questão. Mas você sabe como se preparar para a retomada da economia? Afinal, seus concorrentes certamente já estão fazendo isso. Sendo assim, imaginou como será se eles largarem na sua frente?
Nesse sentido, há dois fatores que devem ser considerados. Em primeiro lugar, a crescente expectativa de vacinas à doença. Aliás, diversas delas já se encontram na última fase de testes.
Além disso, o que faz com que sua empresa possa vislumbrar um pós-crise positivo refere-se a alguns indicadores da economia, que apontam para uma retomada em V.
Aliás, segundo o IBGE, em junho, as vendas no varejo tiveram alta de 5,2% em relação ao mês anterior. Bem acima da previsão inicial, de 1,2%. A alta em relação a junho de 2019, época em que não havia a pandemia de covid-19, é de 5,5%.
Nesse sentido, outro índice que aponta para um reaquecimento das atividades econômicas é o próprio Produto Interno Bruto (PIB) do país. Aos primeiros meses de pandemia, a estimativa era de uma queda na casa dos 9%. Hoje, segundo projeção do Banco Central, divulgada no fim de setembro, a retração deve ficar em 5,04%.
Diante desse cenário, a recuperação do varejo também serviu para impulsionar outro segmento: a indústria. Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em agosto, a utilização de capacidade instalada (UCI) alcançou 67%. Ou seja, muito próximo dos 68% registrados entre julho de 2019 e fevereiro de 2020.
Comportamento de Indústria e Serviços dita retomada da economia pós-crise
Indústria e serviços são os grandes condutores do PIB nacional. Em 2016, ambos foram responsáveis por 94,5% do índice. Portanto, nada mais natural que serem classificadas como áreas fundamentais à retomada da economia.
Porém, é preciso ressaltar que indústria e serviços enfrentam (e enfrentarão) desafios distintos. Prova disso é que a atividade industrial já opera em um padrão de “normalidade”, como mostra a pesquisa da CNI. E, diante da expectativa de alta de 3,9% do PIB brasileiro para 2021, não seria estranha a demanda por novos turnos de trabalho.
Mas se ao setor industrial a retomada da economia parece estar centrada no aumento das atividades comerciais, a realidade do segmento de serviços durante a retomada é um pouco distinta. Por exemplo, ao setor de turismo.
A antecipação de férias para o período da quarentena e a queda no poder aquisitivo das pessoas, resultará em uma queda acentuada ao segmento. A estimativa é de nada menos que 38,9% para 2020, segundo estimativa da FGV.
Nesse sentido, o decisor das empresas desse setor terá de operar com muita criatividade e simplificação de processos. Aprendendo a como se preparar para a retomada da economia.
Seria a tecnologia uma resposta para a retomada da economia no pós-crise?
Sim, contudo é preciso destacar que não se trata de uma “fórmula mágica” à lucratividade. Afinal, esse é um processo que demanda tempo para implementação, análise e resultados. Prova disso é uma pesquisa feita pela consultoria estratégica Bain & Company, em 2018.
O estudo mostrou que, dos líderes de empresas tecnológicas, 83% relataram aumento na margem de lucro no período de três anos. Já em profissionais de companhias não engajadas à indústria 4.0, o índice foi de 50%. Veja bem: três anos.
Em outras palavras, quanto antes uma empresa iniciar sua entrada na cultura tecnológica, melhor. Nesse sentido, uma fase como a atual, de quebra de paradigmas, é o cenário perfeito para tal mudança. Nesse sentido, poderá extrair os seguintes benefícios:
- Automatização: mais agilidade a diversos processos, tornando os negócios mais rápidos e eficientes.
- Estratégias mais conscientes: ferramentas de automação fornecem diversos dados valiosos para a análise de gestores financeiros. Permitem uma leitura mais rica de fatores macro e micro, e, consequentemente, insights mais certeiros.
- Respostas mais eficientes ao mercado: automações também fornecem projeções do mercado diante de um cenário. Com essas informações, é possível planejar-se com mais rapidez e assertividade a crises e oportunidades.
- Redução de custos operacionais: monitoramento gera processos mais conscientes. O resultado direto é menor gasto com matérias-primas e tangíveis da empresa, fluxos tributários, entre outras vantagens.
- Adaptação à indústria 4.0: a Quarta Revolução é uma realidade! E não acompanhar o compasso da evolução custa caro, inclusive a grandes empresas. Atari, Blockbuster e Kodak já dominaram seus mercados. Hoje estão no esquecimento.
Mas qual ferramenta reúne todas essas características?
ERP: uma alternativa atraente para todos os momentos
Há diversas opções de automação no mercado, porém poucas são tão bem aceitas quanto o ERP.
Segundo a 3ª edição da Pesquisa Panorama Mercado ERP, feita com mais de 5.000 decisores, influenciadores e usuários dessa tecnologia em diversos setores (entre os quais, indústria e serviços), em 2018, nada menos que 84,87% desse público estava satisfeito com a solução.
Um ERP pode ser o coração de uma empresa, armazenando todas as informações vitais das finanças do negócio. Com uma rica integração entre dados de setores distintos. A partir da análise desses dados, é possível ao CFOs insights que conduzam a estratégias vencedoras.
O ERP fornece uma visão clara e completa do fluxo de caixa e da tesouraria. Há uma ampla integração de custos de departamentos, controle antifraude e gerenciamento de depreciação de tangíveis. E essas são apenas algumas funcionalidades.
Os tempos atuais são de grandes desafios. Mas resiliência e tecnologia são respostas excelentes para como se preparar para a retomada da economia.
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