O provisionamento está entre as práticas mais importantes dos departamentos jurídicos. Afinal, é ele que confere previsibilidade sobre os gastos com ações judiciais, dando apoio ao setor financeiro e ao planejamento estratégico da organização.
Na medida em que o negócio ganha escala, é mais desafiador analisar manualmente os processos sob supervisão do setor legal, bem como prever os seus eventuais riscos e estimar os valores que serão gastos durante a tramitação.
Para superar essa dificuldade, o provisionamento automatizado confere um melhor aproveitamento das informações, ao mesmo tempo que elimina os esforços burocráticos desse tipo de levantamento, torna-o mais ágil, completo e assertivo.
Mas, o que significa exatamente provisionar de forma automatizada? Quais as vantagens desse tipo de função no sistema jurídico? Como utilizá-lo no meu negócio? Neste artigo, você vai conferir os detalhes mais importantes sobre o assunto. Confira.
O que é provisionamento automatizado?
O CPC 25, elaborado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, é o documento técnico mais importante para entender o conceito de provisionamento e como ele deve ser reconhecido e divulgado pelas organizações.
De acordo com essa norma, a provisão pode ser definida como um “passivo de prazo ou de valor incerto”. Além disso, ela determina que as provisões sejam divulgadas nos demonstrativos contábeis da empresa.
Portanto, provisionar significa estimar um valor e reservá-lo nos balanços da organização, a fim de cobrir uma obrigação atual que tenha data e quantias incertas. Nos departamentos jurídicos, isso se traduz na estimativa de valores a serem gastos com ações judiciais.
Sua função é antecipar custos e agregar mais previsibilidade quanto a perdas futuras, remotas ou prováveis. Assim, o setor financeiro não é surpreendido. Como resultado, o negócio garante o equilíbrio das suas finanças.
Já o provisionamento automatizado, como o nome sugere, consiste na otimização dos cálculos. Ele é feito por meio de um sistema jurídico capaz de captar e gerar estimativas sobre os dados da empresa e do sistema judiciário.
Por exemplo, a fim de preparar o caixa do negócio para despesas oriundas de um acordo, essa ferramenta pode analisar casos internos e externos semelhantes ao atual, informando qual valor é esperado na deliberação.
Da mesma forma, mesmo sem a celebração de acordo, o software pode calcular o índice de decisões contrárias sobre determinada tese (considerando variáveis como o período correspondente e até o julgador) e estimar quanto custará em caso de condenação.
Nesses e em outros exemplos semelhantes, a tecnologia é decisiva. Afinal, ela analisa a jurisprudência e o banco de dados corporativos em tempo real, conferindo mais agilidade, produtividade e menores chances de erros ao provisionamento.
Riscos que a empresa corre sem fazer o provisionamento automatizado
Sem o provisionamento automatizado, as estimativas se tornam mais demoradas e os cálculos menos confiáveis. Além disso, a tecnologia consegue processar um volume de informações maior que uma pessoa.
Dessa forma, como se não bastassem os esforços excessivos e as chances de falhas, o provisionamento manual também tem menos embasamento. Dessa forma, ele muitas vezes deixa de refletir a realidade da organização e dos seus processos.
Mais que prejudicar o setor jurídico estratégico, tomar tempo dos profissionais e impor processos burocráticos, a falta de automação prejudica a previsibilidade da gestão e gera riscos ao fluxo de caixa da companhia.
Em contrapartida, o provisionamento automatizado é o mais assertivo, abrangente e eficiente possível. Além das previsões de custos, que citamos anteriormente, ele ainda consegue estimar o tempo de duração dos processos. Assim, há uma melhor preparação do setor financeiro.
Com dados completos sobre condenações anteriores, acordos, jurisprudências, teses, entre outros, o departamento jurídico também aprimora seu desempenho estratégico, com mais clareza sobre os melhores caminhos e decisões a serem tomadas em cada caso.
Benefícios da automatização do sistema jurídico
Mais que viabilizar o provisionamento automatizado, um bom sistema jurídico proporciona uma série de benefícios ao atender e simplificar às demandas dos departamentos legais. Entre as principais vantagens, destacam-se:
Redução de custos
Como você pôde ver, a automação jurídica permite identificar e analisar as principais fontes de despesas legais. Assim, você garante mais previsibilidade financeira e obtém as informações que precisa para minimizar os custos dos processos. Tudo de forma ágil, clara e assertiva.
Atualização no mercado
Muito além da previsão de prazos e valores, um sistema jurídico de ponta alinha seu time às tendências do Direito 4.0, com a digitalização de processos, a otimização de fluxos de trabalho, uso de jurimetria para estimar as chances de sucesso em litígios, e assim por diante.
Melhor atendimento e qualidade de serviço
Por fim, o provisionamento automatizado agrega mais rapidez, inteligência e previsibilidade para atender aos casos da empresa. Isso melhora a qualidade dos serviços internos e do atendimento prestado aos demais setores.
Como começar a utilizar o provisionamento automatizado?
Alguns cuidados são importantes ao implementar o provisionamento automatizado no seu departamento jurídico. Afinal, você precisa obter um sistema de ponta para otimizar as análises. Também é essencial adaptar sua cultura interna à tomada de decisão baseada em dados.
Para que você entenda as demandas desse processo, preparamos um breve resumo sobre como começar a utilizar a tecnologia em prol da sua eficiência jurídica. Como ponto de partida, atenha-se às seguintes etapas:
Avalie sua posição atual
Primeiro, avalie o sistema jurídico já usado na empresa. Isso inclui a usabilidade da ferramenta, seus gargalos no provisionamento, quantos usuários o acessam, entre outros pontos pertinentes para a escolha de um fornecedor mais alinhado às suas necessidades.
Conheça as formas de provisionar e escolha a melhor
O provisionamento automatizado pode ser calculado por média, por pedido e ainda com risco único ou distribuído. Certifique-se de que o software escolhido englobe todas essas possibilidades. Depois, escolha a melhor para cada demanda do seu departamento.
Tome decisões com base no provisionamento
Depois de encontrar o sistema jurídico ideal para o seu time, oriente sua gestão aos insights fornecidos pela ferramenta. Com as análises de jurisprudências, teses e casos da empresa, você terá embasamento completo sobre prazos, custos, decisões e estratégias de processos.
Crie um case de sucesso
Para conquistar a confiança dos gestores sobre as decisões estratégicas do jurídico e incentivar novos investimentos em tecnologia, aponte os ganhos gerados pelo investimento em automação (como redução de custos, riscos e passivos, aumento de produtividade, etc.).
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