Design, tecnologia e direito – três áreas que se uniram para formar o conceito Legal Design. Mas o que significa esse termo? Em resumo, é um processo que visa aprimorar serviços jurídicos para suprir as necessidades dos clientes.
Dessa forma, a empresa entrega soluções personalizadas e uma boa experiência no relacionamento com o público-alvo.
Neste artigo, compreenderemos melhor o conceito legal design. Além de apontar os seus benefícios e como aplicá-lo no departamento jurídico. Acompanhe os próximos tópicos!
Qual é a finalidade e as etapas do legal design?
O legal design tem como referência o conceito design thinking. Esse último pode ser aplicado em empresas de qualquer área corporativa, pois tem a finalidade de entregar valor como resultado, não apenas produtos e serviços. Foi nessa base que o setor jurídico fez algumas adaptações e criou o legal design.
Falando sobre a importância desse conceito, o livro “Law by design” – escrito por Margaret Hagan –, revela que o foco dos serviços jurídicos passa a ser as pessoas e os seus contextos de vida. A partir dessa perspectiva, questiona-se o que pode ser melhorado e o como a tecnologia ajudará nesse objetivo.
Nesse cenário, os profissionais jurídicos atuam como verdadeiros designers, “soltando as rédeas” da criatividade, criando um olhar empático e produzindo serviços amigáveis.
O resultado é uma empresa que encanta e engaja os clientes, diferentemente do distanciamento tão comum entre os escritórios tradicionais de advocacia e o público-alvo.
Ao analisar o legal design, notamos que é composto por 7 etapas. São elas:
- Entendimento: compreensão dos problemas dos clientes;
- Observação: pesquisa para colher dados sobre as necessidades dos clientes;
- Ponto de vista: análise dos dados;
- Idealização: levantamento de ideias e possíveis soluções;
- Prototipagem: criação de um “rascunho” do projeto;
- Teste: validação do projeto perante os clientes;
- Interação: coleta de feedbacks dos clientes e possíveis melhorias na solução.
Qual é a relação entre metodologia ágil e legal design?
Existe uma maneira de otimizar a aplicação dos princípios do legal design no departamento jurídico: a metodologia ágil. Essa metodologia foi criada por meio do famoso “Manifesto Ágil”, documento que reúne fundamentos de diversos métodos para um desenvolvimento otimizado de software.
Em termos simples, a metodologia significa criar produtos e testá-los ao mesmo tempo. Caso um problema seja detectado, os ajustes são realizados imediatamente. Assim, evita-se o atraso vindo de uma série de etapas de desenvolvimento que antecedem um lançamento, otimizando a entrega da solução.
Existem 4 pilares importantes que tornam a metodologia ágil, são eles:
- Indivíduos e interações;
- Aplicação virtual em funcionamento;
- Feedbacks de clientes;
- Resposta imediata a adaptações ou melhorias.
Mas como a metodologia ágil se relaciona com o legal design? Assim como a área de desenvolvimento de software, o legal design pode utilizar os princípios da metodologia ágil para melhorar processos jurídicos. Logo, é possível testar diferentes abordagens e soluções com os clientes.
Por exemplo, talvez o departamento jurídico deseje tornar mais prática a coleta de assinaturas de documentos. Nesse caso, uma boa estratégia é adotar um software que permita a assinatura digital de documentos. Então, segue-se uma análise de quanto a área ganhou em agilidade, redução de custos e aprovação dos clientes.
Quais são os benefícios do legal design?
Podemos dizer que um dos maiores benefícios do legal design é a criação de uma conexão entre o universo jurídico e os clientes. Isso é muito importante, pois as leis e serviços jurídicos fazem parte da vida das pessoas. Sendo assim, em algum momento, todos precisarão seguir a legislação ou contratar um representante jurídico.
Porém, os termos de uso, políticas de privacidade e as legislações, são entendidas por poucas pessoas ou apenas pelos profissionais da área jurídica. Com a ajuda do legal design, é possível tornar o departamento jurídico e as legislações mais compreensíveis, além de próximas e humanas.
Por outro lado, os operadores jurídicos também se beneficiam do legal design. Afinal, uma comunicação fácil e processos práticos, permitem que os profissionais da área gerem maiores resultados. O que é perceptível tanto nos serviços burocráticos quanto no relacionamento com os clientes.
Como implementar o legal design no departamento jurídico?
A implementação do legal design no departamento jurídico envolve a remodelagem de processos internos. Por exemplo, para melhorar a experiência do cliente com os documentos produzidos, é importante:
- Tornar objetivo o texto;
- Evitar o uso de palavras de difíceis;
- Remover a “poluição” textual ou visual;
- Utilizar iconografia, cores e fontes para melhorar a escaneabilidade das informações;
- Inserir recursos visuais que ressaltam e facilitem a compreensão.
Em um contexto mais amplo, o legal design seguirá alguns princípios básicos, como:
- Soluções centradas nas necessidades do público-alvo;
- Abertura para ideias e experiências inovadoras;
- Adaptabilidade em processos e serviços;
- Estímulo à criatividade em projetos;
- Política de testes, ou seja, as soluções estão em constante avaliação;
- Acolhimento de críticas ou feedbacks;
- Objetivos e metas bem definidos;
- Trabalho em equipe;
Ao analisar cada um desses fatores, percebemos que a implantação do legal design envolve uma mudança de mindset (mentalidade) no departamento jurídico. Uma vez que, a equipe deixa de exercer apenas funções burocráticas para começar a pensar como os profissionais de áreas essencialmente criativas.
Legal design e a tecnologia
Para potencializar essa transformação no mindset do departamento jurídico, muitas empresas estão contanto com o software Benner Jurídico.
Com essa tecnologia, a área tem um gerenciamento completo de processos e tarefas administrativas. Desse modo, o legal design atinge os serviços internos e os resultados entregues aos clientes.
Isso é possível porque a aplicação da Benner utiliza a tecnologia 4.0 que oferece:
- Assistente virtual baseada na inteligência artificial;
- Mobile friendly;
- Assinatura digital;
- Mapa contábil;
- Pool de integrações nativas;
- Cadastro automático de processos com o uso de IA;
- APP Jurídico;
Quanto aos módulos, o software disponibiliza:
- Gestão de audiências e judicial;
- Gestão de Contratos;
- Gestão Imobiliária e de Certidões;
- Gestão Societária e Procurações;
- Controle de honorários;
- Gestão financeira e de circulação;
- Acordos extrajudiciais;
- Conciliação de depósitos (recuperação de crédito);
Diante de tantas funcionalidades, o departamento jurídico evita a perda de prazos, consegue visualizar toda a agenda de audiências e gerencia com facilidade o fluxo de testemunhas e prepostos.
Sem dúvidas, o software Benner Jurídico é a parceria perfeita para a empresa inovar os seus processos jurídicos!
Entendeu como aplicar o legal design no departamento jurídico? Quer conhecer melhor os recursos do software Benner Jurídico? Então, confira agora mesmo e comece uma nova história sucesso na sua empresa!