As empresas da área da saúde sabem da importância de humanizar a relação com os pacientes. Essa humanização é possível por meio de algumas práticas, como a integralidade na saúde. Por meio dessa integração se consegue também realizar um atendimento direcionado e personalizado. Isso significa cuidar de problemas específicos de cada paciente.
Neste artigo, explicaremos com maiores detalhes o conceito de integralidade na saúde. Apontaremos princípios, benefícios, importância e como incluir esse conceito na gestão de operadoras. Avance para os próximos tópicos!
O que é integralidade na saúde?
Explicando de forma simples, a integralidade na saúde é um conceito que visa a assegurar um atendimento e tratamento completo do paciente. Para isso, os profissionais e entidades da área médica trabalham em conjunto para entender quais são as necessidades emocionais, físicas, sociais e culturais do paciente.
Sendo assim, esse conceito vai além de tratar doenças. Uma vez que engloba também todo o contexto de vida do paciente; com suas vivências e experiências. Existe ainda outra área que a integralidade na saúde toca: a coordenação dos serviços de saúde. O objetivo é garantir que o paciente tenha acesso a um atendimento contínuo e integrado.
Na prática, isso significa que poderá ser atendido por diferentes profissionais da saúde, passar por diversos serviços especializados e instituições de saúde (hospitais, clínicas médicas e de reabilitação). Para tanto, as empresas da área precisam ter uma gestão interna eficiente e pautada em procedimentos adequados.
Quais os princípios e benefícios da integralidade na saúde?
Na vanguarda da integralidade na saúde está o Sistema Único de Saúde (SUS). Sendo esse conceito um dos seus principais pilares, com a universalização (democratização da saúde) e equidade (priorização de quem precisa de um tratamento médico).
Seguindo esse exemplo, muitas instituições particulares adotam a integralidade na saúde e implantam os seus princípios. São eles:
- Promoção da saúde – entrega de tratamentos que impulsionam o bem-estar, qualidade de vida e saúde do paciente;
- Visão holística – abordagens médicas completas que impactam todas as necessidades do paciente;
- Respeito à diversidade – garantia de tratamento adequado para todos os pacientes. Não importa a sua etnia, gênero ou cultura. Além disso, esse princípio visa ao alinhamento do tratamento médico com as características e necessidades de cada indivíduo;
- Participação do paciente – valorização da opinião, experiência e maior participação do paciente em todo o processo de cuidados com a saúde;
- Gestão integrada dos serviços médicos – conexão de todas as áreas médicas para que o paciente tenha acesso a elas – conforme as suas necessidades.
Quanto aos benefícios da integralidade na saúde, podemos destacar alguns principais. Um deles é o empoderamento do paciente. Isso significa “dar voz” e permitir que se sinta responsável pela própria saúde. Essa participação ativa promove o autocuidado e valorização do paciente.
Outra grande vantagem é a redução de custos com tratamentos médicos. Como os pacientes são inseridos em um processo completo e eficiente, obtêm tratamentos preventivos. Esses impedem o aparecimento de enfermidades em curto, médio e longo prazos. Há também o benefício da melhoria na qualidade do atendimento.
Nesse aspecto, os pacientes sentem que são respeitados, valorizados e tratados com empatia pelos profissionais da saúde. O resultado é uma conexão médico-paciente que potencializa os efeitos dos tratamentos. Afinal, os pacientes sentem mais confiança e ficam motivados a aplicar as indicações médicas.
Qual a importância da integralidade na saúde?
Além dos benefícios citados nos tópicos anteriores, a integralidade na saúde promove dois efeitos muito positivos: a superação de obstáculos e a implantação de inovações. No primeiro efeito, as instituições médicas identificam desafios e têm a possibilidade de elaborar estratégias de enfrentamento.
Ao aplicá-las, obtêm processos mais robustos e resilientes contra futuras crises. Além disso, instala-se uma cultura sustentável de otimização e gestão de processos. Com respeito ao segundo efeito, podemos dizer que é uma consequência do primeiro. Como assim? Se é preciso superar obstáculos que aparecem, é natural que novas soluções surjam.
Esse cenário gera inovação. Na prática, a instituição médica e os profissionais de saúde estudam, analisam, elaboram e aplicam novas técnicas, tecnologias e procedimentos para a superação das dificuldades. O próximo resultado é o crescimento e amadurecimento de todos os envolvidos.
Como articular a integralidade na saúde na gestão de operadoras?
Aplicando a integralidade na saúde de maneira mais específica, perceberemos os seus efeitos positivos na gestão de operadoras da área de saúde. Muitas instituições lidam com diversos prestadores de serviços e sentem dificuldades em administrar, por exemplo, a gestão de glosas, demandas cirúrgicas, previsão orçamentária e alinhamento das práticas internas com as legislações vigentes.
Quando essas e outras atividades não fluem de maneira eficiente, os efeitos negativos são sentidos na outra ponta: qualidade do atendimento ao paciente. O próximo impacto é visto na reputação da instituição e na perda de clientes. Para evitar essa situação, os gestores precisam pensar em estratégias para melhorar a gestão de operadoras.
Uma delas é a automatização de processos manuais. Em vez de entregar o gerenciamento das glosas aos cuidados de um colaborador (suscetível a falhas e perda de prazos), o melhor é deixar que um software realize essa atividade.
No lugar do desconhecimento dos gastos vindos com os prestadores de serviços, é necessário implantar a previsibilidade orçamentária. Com a ajuda de uma ferramenta virtual, os custos são registrados, monitorados e exibidos em relatórios. Dessa forma, os gestores descobrem o cenário real dos custos internos.
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