A saúde suplementar é uma alternativa para pessoas que procuram por acesso a serviços médicos e/ou odontológicos com agilidade e precisão. Desde 1998, o setor regulamentado tem enfrentado problemas mesmo sendo atuante, devido à gestão pouco eficiente em resolver questões estruturais.
A seguir, elencamos os principais desafios do segmento no Brasil e como bons serviços no ramo ajudam a oferecer um serviço de mais qualidade aos clientes das operadoras.
O que é saúde suplementar?
Saúde suplementar é o conjunto de atividades que tem como objetivo complementar ou ampliar a assistência à saúde oferecida pelo sistema público de saúde, geralmente por meio de planos de saúde privados. Esses planos de saúde são oferecidos por empresas privadas e podem ser contratados por pessoas físicas ou jurídicas, como empresas, sindicatos e associações.
A prática é regulamentada pela Lei Federal n.º 9.656/1998, que dispõe a responsabilidade das empresas quanto ao oferecimento de serviços de saúde suplementar. A saúde suplementar tem um papel importante na saúde pública, uma vez que ajuda a desafogar o sistema público de saúde, oferecendo opções alternativas de atendimento para a população.
No entanto, é importante ressaltar que a saúde suplementar deve ser regulamentada e fiscalizada para garantir a qualidade dos serviços prestados e a proteção dos direitos dos usuários.
O sistema de saúde suplementar no Brasil
Na prática, é fundamental a determinação das obrigações de serviços que devem ser cobertos pelas empresas, como o asseguramento da internação sem limite de tempo, cobertura obrigatória que impede a exclusão de qualquer doença, entre outros.
É a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a responsável por fiscalizar, regulamentar e controlar as atividades que garantem assistência suplementar à saúde.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, mais de 50 milhões de pessoas têm algum plano de assistência médica no Brasil, o que corresponde a pouco mais de 23% da população brasileira e esse alto número requer um grande planejamento estratégico e uma boa gestão por parte das operadoras.
Maiores desafios de gestão na saúde suplementar
Existem vários problemas para quem depende de serviços de saúde públicos. Demora para marcar exames e consultas, além da falta de recursos para melhorias.
A saúde suplementar surge para preencher um espaço para prestação de serviços de qualidade, para aqueles que têm a possibilidade de arcar com isso ou trabalham em empresas que dão suporte de convênio médico, oferecendo uma prestação de serviços de qualidade mais elevada.
Ademais, há barreiras tecnológicas e até legislativas que as empresas de saúde suplementar precisam superar, como as seguintes.
Acompanhamento da legislação
É preciso acompanhar os processos que ocorrem no setor da saúde sem deixar de considerar as mudanças da lei, sobretudo em períodos de transição governamental.
Os líderes têm o papel de se manter bem informados e atualizar as suas equipes quanto a novidades, além de ter que lidar com cenários que não dizem respeito ao seu setor de atuação.
Custos crescentes
Tantas mudanças regulatórias tendem a aumentar o preço das prestações dos serviços de saúde, sem contar com os insumos, com preço cada vez mais elevado.
Outro ponto é que, infelizmente, muitas equipes de saúde utilizam recursos de forma ineficiente. O desperdício consequentemente acarreta aumento de gastos, redução da margem de lucro e o consequente aumento do preço dos serviços.
Implementação de novas tecnologias
É preciso tornar a gestão de saúde mais eficiente e a tecnologia tem papel fundamental nisso.
Existem ferramentas que auxiliam nesse processo e tornam o atendimento mais ágil. Porém, os custos são altos e muitas vezes membros da equipe de saúde não são tão abertos a transformações na gestão em saúde suplementar.
Com a tecnologia, diversos processos na saúde melhoram, o que proporciona a tão esperada redução de custos. Por isso, é importante convencer todos os profissionais do seu time da importância de modernizar o atendimento em saúde suplementar.
Segurança de dados
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) trouxe novos desafios no que diz respeito à adequação das instituições quanto à gestão em saúde.
As lideranças têm papel na busca de soluções de proteção cibernética e tange às empresas incluir outras especialidades profissionais para gerenciar a atualização dos sistemas de saúde conforme a mudança de legislação.
Isso inclui passos como a mudança de cultura organizacional, para que os colaboradores de um estabelecimento hospitalar tratem os dados com o cuidado devido.
Padronização de práticas
Mesmo com boas práticas de trabalho, os resultados em saúde suplementar tendem a ser variáveis.
É um desafio padronizar processos, pois é necessário que a equipe esteja capacitada tecnicamente, além da citada implementação de ferramentas tecnológicas.
Outro ponto é o emprego de recursos em um contexto clínico e operacional e noções em TI para saber até que ponto progredir na implementação de práticas padrão.
Como os líderes devem enfrentar esses desafios?
Conforme enfatizamos acima, muita gente pode não lidar bem com tantas mudanças no atendimento em saúde.
Uma comunicação clara e assertiva à equipe e o desenvolvimento de projetos para implantar sistemas eletrônicos também colabora muito para criar uma cultura de inovação em uma operadora de saúde suplementar.
Em relação à parte financeira, ainda que não seja um caminho simples, vale salientar que inovação não é gasto e sim investimento, pois a modernização do atendimento em saúde reforça a força da empresa de saúde perante o mercado.
E o mais importante: investir em inovação resulta no aumento da qualidade do serviço prestado ao cliente, que mais satisfeito, ajuda a fortalecer a imagem da operadora perante o mercado.
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