Os gastos com a saúde têm aumentado bastante nos últimos tempos e consequentemente, o investimento da população brasileira em planos de saúde também aumentou, visto que é uma forma de garantir o atendimento médico com custos menores. No entanto, o que aumenta mesmo são os custos das operadoras, que sofrem com o aumento da sinistralidade e a redução da margem de lucro.
Cada vez que o usuário aciona o plano de saúde, é caracterizado como sinistro. Cada exame, consulta ou qualquer procedimento representa um sinistro que gera um custo para a operadora. Com isso, a realização desenfreada de procedimentos, faz com que os gastos sejam ainda maiores para as operadores.
Nesse sentido, quando olhamos para os beneficiários que mais usam planos de saúde, observamos uma quantia considerável de pessoas idosas. Essa população tem maiores probabilidades de internações.
Aliás, um dos principais fatores do aumento da sinistralidade é o custo de internação. Um estudo feito pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) mostrou que cerca de 50% das despesas arcadas pelos planos de saúde decorrem de internações hospitalares.
Segundo um estudo recente do IBGE, a proporção de idosos no Brasil deverá ultrapassar a de crianças a partir de 2040, ou seja, o envelhecimento populacional será um fator determinante para o aumento dos gastos com internações em planos de saúde.
Do mesmo modo, pessoas com doenças crônicas também são uma parte considerável dos beneficiários que mais utilizam planos de saúde, e consequente, também contribuem com o aumento dos gastos com internação, afinal, são doenças que precisam de acompanhamentos contínuos.
Por isso, é fundamental que seja feito um gerenciamento correto da internações e da população mais idosa da carteira, para otimizar principalmente os custos de internação dos planos.
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Quais fatores impactam o custo de internação com saúde suplementar?
Segundo um estudo encomendado pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), os gastos com saúde suplementar tiveram um crescimento de 12,1% ao ano. Resultando em um aumento total de R$ 83,6 bilhões entre 2013 e 2018.
A frequência de uso foi o fator que mais fez com que os gastos aumentassem. O número subiu de 22,8 para 29,6 eventos por paciente ao ano. O crescimento foi de 5,4%.
Os custos de internação e consultas tiveram uma variação marginal. O que mais foi utilizado está concentrado em exames, terapias e atendimentos ambulatoriais. Ainda, o estudo apontou que os custos unitários de prestação de serviços tiveram crescimento na taxa, resultando em 6,7% ao ano.
Outro estudo feito pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), também levantou que entre 2014 e 2019 houve aumento de 28,1% no número de procedimentos por beneficiário e de 37,7% do gasto per capita. Os custos de internação no período foram ainda mais relevantes, visto que o número da sinistralidade aumentou em 13,9% no intervalo.
Os custos da saúde suplementar sempre foram muito altos no Brasil, entretanto, nos últimos anos os valores aumentaram ainda mais e ficaram acima da inflação. De acordo com o Índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares (VCMH) do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), houve uma diferença de 11,2 pontos percentuais VCMH/IESS e o IPCA. Além do impacto dos custos de internação, esse número é bastante relevante para o setor e preocupa muito.
O estudo também aponta que os custos de internação, consultas, exames e outros procedimentos realizados através dos planos de saúde cresceram 17,7% em 2014. O VCMH/IESS é o indicador mais importante utilizado para referência sobre os custos para o mercado de saúde suplementar.
Como realizar os cálculos de custo de internação?
Para fazer os cálculos, são levantados dados de planos individuais das operadoras, considerando preço e frequência de utilização dos usuários.
Essa metodologia é aplicada na formulação de índices de variação de custo em saúde nos Estados Unidos, sendo reconhecida também internacionalmente.
Como fazer uma gestão completa e simplificada das internações?
Quem trabalha com gestão de plano de saúde sabe o desafio que é otimizar os processos, ter controle maior sobre os gastos e principalmente reduzir os custos de internações. Por isso, um sistema de gestão de internados pode ser a solução! Com o sistema é possível impulsionar a empresa, deixando a operação mais ágil, eficiente e segura.
O software permite que as equipes de auditoria externa façam o gerenciamento dos custos de internação em tempo real. Além disso, com ele é possível ter muito mais controle sobre cada ocupação e situação das acomodações. Permitindo também uma visualização mais estratégica sobre as sinistralidades — o que facilita a gestão e a melhoria nos processos e custos.
Principais benefícios de contar com um sistema de gestão de plano de saúde
- Conhecimento antecipado de sinistro;
- Controle da agenda dos auditores externos;
- Internação com DRG;
- Indicadores de performance;
- SLA de visitas e resultado das equipes externas;
- Integração com sistema de Gestão de Saúde;
- Redução TMI e custo Médio;
- Controle de eficiência das empresas de auditoria controladas;
- Pré-fechamento de contas.
A solução Iris, da Benner, reúne todas essas funções e muito mais! Com ela, é possível fazer uma gestão mais eficiente, ter uma melhor visualização e controle das sinistralidade e ainda reduzir custos de internações e outros tipos de atendimentos feitos pelos planos de saúde. Conheça mais sobre a ferramenta!