As demandas que o mundo corporativo exige das empresas aumentam a cada ano. Nesse contexto, estão os colaboradores que são as “engrenagens” que os negócios utilizam para cumprirem suas metas.
Para cumprir seus objetivos, a equipe interna talvez precise labutar além da jornada normal de trabalho. Para pagar essas horas extras, os gestores devem entender como criar um banco de horas.
Neste artigo, daremos dicas sobre como criar um banco de horas na empresa. Falaremos também sobre o que a legislação brasileira diz a respeito dessa prática, bem como as vantagens dela. Acompanhe os próximos tópicos!
O que diz a lei sobre o banco de horas?
Foi com a aprovação da lei 9.601/98 que o banco de horas passou a ser um recurso legal que pode ser utilizado pelas empresas. De acordo com essa regra, em vez de pagar um valor financeiro, o empregador pode conceder folgas aos empregados para compensar as horas extras. No entanto, nessa legislação, o limite de uso das horas acumuladas se restringia a um ano.
Caso esse período fosse ultrapassado, a empresa precisava remunerar o trabalhador financeiramente. Porém, com a aprovação da Reforma Trabalhista, esse período foi reduzido para seis meses. Outra mudança é a possibilidade da criação de um banco de horas por meio de um acordo entre empresa e colaborador. Antes, era necessária a intervenção do sindicato da categoria.
Como criar um banco de horas na minha empresa?
Embora seja uma prática vantajosa tanto para a organização quanto para o colaborador, o banco de horas precisa ser implantado nos “pilares” certos. A seguir, elencamos alguns deles.
1. Estabeleça uma política de pontos
O sucesso do banco de horas começa com a elaboração de uma política de pontos. Para isso, os gestores precisam entender algumas particularidades do negócio. Uma delas é a cultura interna.
Nesse aspecto, é importante identificar se o ambiente e o comportamento interno tendem a ser mais flexíveis ou rígidos. Para isso, os gestores podem responder as seguintes perguntas:
- A jornada de trabalho é flexível?
- Como será usufruído o banco de horas?
- Quando o colaborador é autorizado a realizar horas extras?
- Em quais situações o profissional pode se ausentar sem sofrer descontos?
2. Respeite a legislação
A implantação do banco de horas deve estar alinhada com as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Sendo assim, é necessário que o RH e o departamento pessoal (DP) trabalhem juntos para que a empresa não sofra sanções judiciais por descumprimento de direitos do trabalhador.
Uma ferramenta que ajuda nesse processo é o registro de ponto digital ou eletrônico. Por meio dele, a empresa obtém informações exatas e atualizadas sobre as horas extras dos colaboradores.
3. Comunique abertamente
Após a criação do banco de horas, é necessário que os gestores ensinem as regras legais e internas para os colaboradores. Por outro lado, a equipe precisa ser ouvida pela liderança.
Essa comunicação bilateral promove um ambiente colaborativo que estimula ideias, sugestões, melhorias e mudanças que tornarão o banco de horas mais adequado às necessidades dos profissionais.
4. Ofereça liberdade
Existem tecnologias, como os aplicativos para registro de jornada de trabalho, que permitem aos colaboradores gerenciarem o banco de horas. Sendo assim, eles realizam o registro das horas, conferem e ajustam o espelho de ponto, justificam ausências e atrasos, enviam documentos, bem como visualizam demonstrativos do banco de horas.
Essa liberdade reduz o trabalho da RH. Além disso, cria um clima de inovação, confiança e respeito entre a empresa e os colaboradores. O resultado pode ser um time mais engajado, autônomo e produtivo.
Quais são as vantagens do banco de horas?
Entre as muitas vantagens do banco de horas, podemos citar:
- Controle de finanças – redução dos gastos com o pagamento de horas indevidas;
- jornada flexível – os colaboradores podem utilizar as horas extras para cobrir emergências ou necessidade de folgas;
- comunicação aberta – empresa e colaborador entram em um acordo em relação a compensação de horas;
- controle de horas – flexibilização da gestão da jornada de trabalho.
Com certeza, o banco de horas é essencial para que a empresa tome decisões acertadas sobre a jornada de trabalho dos colaboradores. Para que essa prática seja eficiente, o RH pode contar com um software de gestão. Dessa forma, a empresa ganha a satisfação do time interno e se fortalece no mercado em que atua.
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