Sem dúvida você já deve ter ouvido falar em Big Data. No entanto, muita gente não sabe do que se trata esse termo. Basicamente, Big Data é um conjunto de ferramentas de tecnologia utilizados para captura, análise e tratamento de dados em grande quantidade.
Essas ferramentas têm sido cada vez mais utilizadas em diversos segmentos, inclusive na área da saúde. O Big Data em saúde pode ser aplicado tanto para atendimentos médicos como para gestão hospitalar.
Com essas ferramentas, os médicos conseguem ter mais detalhes sobre seus pacientes, permitindo antecipar possíveis doenças e preveni-las. Além disso, na gestão hospitalar, a utilização do Big Data pode contribuir com as atividades dos gestores de hospital, utilizando essa tecnologia para a gestão das finanças, por exemplo.
Neste artigo, vamos abordar então a utilização do Big Data em hospitais. Boa leitura!
Principais desafios do Big Data em saúde para hospitais
Muitos são os desafios de aplicação do Big Data em saúde, em especial nos hospitais. O primeiro deles é o fato de que a utilização desse tipo de tecnologia ainda é uma novidade na área hospitalar no Brasil.
Além disso, a implementação do Big Data em saúde é dificultada pois os dados, muitas vezes, são distribuídos em diferentes sistemas, hospitais e departamentos administrativos, isso quanto os dados não estão em planilhas segmentadas. Assim, a captura e tratamento dos dados se torna mais difícil, mas não deixa de ser a maneira mais eficaz quando falamos da atuação de médicos e gestão hospitalar.
No entanto, mesmo com os desafios, a utilização do Big Data pode ser um aliado quando se fala em controle populacional, estratégias econômicas e financeiras, prevenção em saúde, controle de sinistralidade, e até mesmo, preservação de vidas.
Veja a seguir como a aplicação dessa tecnologia pode salvar vidas!
Como a aplicação do Big Data em hospitais pode salvar vidas
Apesar dos desafios, sabe-se que a aplicação do Big Data em hospitais, pode salvar muitas vidas. Por isso, considera-se essencial que essas instituições comecem seus processos de inovação em saúde e apliquem esse tipo de tecnologia.
Vejamos quais são as principais aplicações do Big Data em saúde:
Registros Eletrônicos de Saúde (EHRs)
Como o próprio nome diz, são os registros médicos de todos os pacientes. Essa aplicação é possível por meio de um sistema integrado, que permite o cadastro de pacientes, desde informações demográficas até alergias e resultados de exames.
Inclusive, essa é a aplicação de Big Data mais difundida até hoje. Com volume de dados, é possível extrair inúmeras informações e a tarefa é transformar tudo em conhecimento, para melhorar a vida do paciente, dos profissionais que o atendem e da administração do negócio.
A utilização do conhecimento gerado a partir dos Registros Eletrônicos de Saúde pode ajudar a melhorar diversos tratamentos, com a possibilidade de criar protocolos clínicos específicos, para uma comorbidade ou protocolos para comorbidades associadas. Conhecendo os gostos, manias e rotina do paciente, também é possível melhorar o engajamento dos pacientes ao tratamento.
O vínculo entre Big Data e Registro eletrônico também possibilita:
- Criar conhecimento;
- Melhorar definições de políticas públicas;
- Análise de padrões e perfis epidemiológicos;
- Criação de protocolos e apoio à decisão clínica;
- Cultura de aprendizado contínuo;
- Permite criar sistema preventivo e participativo.
Análise preditiva
A saúde vive um grande desafio, tendo em vista que, hábitos de consumo e vida das pessoas mudam ao longo do tempo e o fato do envelhecimento da população ser uma realidade, é de suma importância acompanhar a jornada de vida dos pacientes e da família.
A análise preditiva tem como base colher informação ao longo da jornada e sugerir mudanças de rota, evitando o agravamento de saúde. Um exemplo, é a identificação de ganho de peso em curto espaço de tempo, se tratada em tempo, pode evitar que pessoas desenvolvam obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, dentre outras.
Outro ponto é a avaliação constante da efetividade do tratamento, dos programas de saúde, da equipe médica, da cirurgia e das condições gerais.
Ajuda nos estudos clínicos
A massa de informação tem papel fundamental nos estudos clínicos e é a base para o desenvolvimento da medicina. O desenvolvimento de medicamentos e vacinas passam por um rigoroso estudo de eficácia e possíveis efeitos colaterais; A aprovação para uso, só ocorre depois de inúmeros testes e cruzamento de informações, este é outro caso que se beneficia da Big Data.
Outra possibilidade de aplicação do Big Data é sua contribuição para a cura do câncer. Com a grande quantidade de dados coletados, os médicos pesquisadores podem elaborar planos de tratamentos mais assertivos. Isso porque, encontram tratamentos com maiores chances de sucesso de acordo com as taxas de outros casos e com a situação do paciente.
Alerta em tempo real
Ainda focando no atendimento médico, a alerta em tempo real permitirá que o médico faça um acompanhamento mais periódico dos seus pacientes. Isso porque, com a utilização das informações dos pacientes e de um software, o médico terá acesso em tempo real a alterações físicas do paciente.
Assim, os softwares oferecem dados aos médicos que fazem prescrições imediatas. Tornando assim o fluxo dos hospitais menor e a qualidade de vida dos pacientes maior. Bem como o médico, o gestor da instituição deve acompanhar a saúde do seu negócio, alertas de riscos iminentes podem ajudar a reduzir impactos administrativos e financeiros.
Na prática, alertas como queda de faturamento, redução de beneficiários de um convênio rentável, quebra de equipamento de suma importância, acompanhamento de estoque, análise de cobertura de colaboradores por demanda de paciente, dentre outros.
O Big Data para gestão hospitalar
Como comentado anteriormente, o Big Data em saúde também pode ser utilizado para a gestão hospitalar. Para isso, um software que permita utilizar o Big Data para a atuação médica e também para gestão é essencial.
Com o Software de Gestão Hospitalar da Benner você consegue maior eficiência em atendimentos, gestão administrativa, mobilidades, entre outras atividades comuns aos hospitais.
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