A gestão de riscos e compliance é indispensável para qualquer empresa que preza pela conformidade e segurança de seus processos. Todos os anos, estima-se que quase metade dos casos de fraude não são relatados publicamente.
Além disso, uma organização típica perde cerca de US$ 3 milhões de dólares de receita anual com a fraude, de acordo com a Association of Certified Fraud Examiners.
A responsabilidade em potencial pela inexistência de um programa de compliance faz com que as companhias invistam vultosas quantias na implementação de políticas de combate a fraudes e desvios de conduta (mesmo que muitos o façam para minimizar a responsabilidade, e não por acreditarem em sua efetividade).
Fato é que o investimento em prevenção e combate a fraudes ou desvios de condutas pode gerar resultados positivos, desde que não elaborado proforma e que conte com a atuação de todas as áreas da companhia, inclusive com o apoio de prestadores de serviço.
Afinal, todo o risco existente nas companhias costuma recair em algum momento sobre os departamentos jurídicos. Uma vez que eles são fontes preciosas de informações sensíveis e estratégicas para a tomada de decisões pelas empresas.
Com a quantidade de dinheiro envolvido, a cobrança por maior transparência pelos acionistas, a fiscalização dos órgãos de controle e o elevado nível de concorrência, não há mais como relegar a implementação de um programa de compliance!
Diante deste cenário, realizar uma gestão de riscos e compliance com o auxílio de um bom BPO jurídico pode ser a alternativa mais viável e segura! Quer saber o porquê? Descubra a seguir!
Como fazer a gestão de riscos e compliance dentro de uma organização?
Antes de implementar a gestão de riscos e compliance, 3 pontos importantes precisam ser observados:
- A legislação, em especial o Decreto 8.420/15, que regulamenta a Lei 12.846/13;
- Obter o comprometimento total e irrestrito da alta gestão da companhia com o programa;
- Adotar boas práticas de gestão, aplicando estratégias para o gerenciamento dos riscos.
Para que esses cuidados sejam efetivos, é fundamental contar com o apoio de um BPO Jurídico para a gestão de qualidade dos dados e otimização do departamento jurídico!
No próximo item, entenda melhor como a terceirização dos processos jurídicos favorece uma boa gestão de riscos e compliance.
Por que o BPO jurídico é fundamental na gestão de riscos e compliance?
Em relação à atuação de um LPO (Legal Process Outsourcing), como também é conhecido um BPO da área jurídica, o primeiro aspecto importante a ser destacado reporta-se à execução de tarefas não essencialmente jurídicas.
Isso porque, com a terceirização dos processos jurídicos, é possível que os advogados direcionem seus esforços e conhecimentos para melhor gerenciar conflitos jurídicos e viabilizar o negócio da companhia.
Com uma operacionalização administrativa eficiente e uma gestão da informação bem executada, é possível também a análise periódica de riscos para adoção de adaptações necessárias ao programa de integridade, assim como a auditoria de registros.
Dessa maneira, o diretor jurídico pode atuar na pronta elaboração e confiabilidade de relatórios e demonstrações, especialmente de informações financeiras quando solicitadas pelas áreas de controladoria e auditorias (internas e externas).
Não à toa, além do emprego de tecnologia para otimização de tarefas e transparência à contratante, a equipe do BPO Jurídico deve passar por treinamentos periódicos. A fim de prevenir erros, falhas de segurança, fraudes e ilícitos.
Com esse tipo de qualificação, o BPO também pode aprender a identificar os problemas, não deixando de aplicar medidas disciplinares a seus funcionários em caso de violação de fluxos e do programa de integridade dos dados.
É fato que o BPO jurídico facilita e beneficia a gestão de riscos e compliance em diversos aspectos. Porém, isso exige que o serviço seja prestado sob alguns cuidados especiais. Saiba mais sobre eles no item seguinte.
O que deve ser observado pelo BPO na gestão de riscos e compliance dos clientes?
Outro aspecto importante diz respeito à assunção do risco operacional, na medida em que o BPO Jurídico se compromete a executar às suas expensas as tarefas para as quais foi contratado, e a responder por vícios na prestação de serviço.
Como consequência, é praticamente mandatório a este segmento a observância aos padrões de conduta, código de ética, política e procedimentos de integridade dos clientes para os quais trabalha.
No mesmo sentido, é fundamental se ater a aspectos como o investimento em automação, métodos de gestão de processos e de pessoas, assim como o uso de tecnologias para controle operacional.
Por não estar subordinada às áreas operacionais, o BPO Jurídico possui independência em relação à estrutura e autoridade interna de seus clientes. Ainda, podendo executar o trabalho para o qual foi contratado com liberdade de atuação.
Para isso, ele deve observar as diretrizes contratuais e de negócio, assim como ao programa de integridade aplicado pela gestão do departamento jurídico, e reportar irregularidade ou infração detectada.
O BPO Jurídico possui elevada sinergia com departamentos jurídicos para operacionalizar uma gestão de riscos e compliance efetiva.
As bases para a sua construção são o monitoramento ativo e transparente aos gestores e acionistas, o respeito à legislação, a adoção de boas práticas de gestão com apoio da alta gestão e o emprego de um BPO Jurídico com tecnologia e expertise.
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