Sabemos que o mundo está em constante transformação devido a presença das tecnologias. Elas têm se tornado cada vez mais fortes no cotidiano das pessoas e, na medicina isso não é diferente!
Por meio de plataformas online, a Telemedicina realiza teleconsultas, exames, diagnóstico, monitoramento, tratamento de doenças e muito mais.
Continue acompanhando este artigo e saiba como a telemedicina está revolucionando o acesso à saúde dos brasileiros. Boa leitura!
Afinal, o que é telemedicina?
O termo telemedicina foi criado para definir a especialidade que disponibiliza serviços médicos a distância. Com isso, essas atividades podem ser realizadas por meio de ferramentas como:
- WhatsApp;
- Facetime;
- Zoom;
- E outros aplicativos que permitem reuniões online em geral, além de plataformas próprias especializadas em telemedicina.
Ainda, é possível fazer consultas, diagnósticos e até, em alguns casos, a possibilidade de poder operar ou controlar cirurgias a distância.
A telemedicina foi aprovada no contexto atual da pandemia e, até o momento, está legalmente habilitada para uso no decorrer deste período, muito embora a tendência é de que será aprovada definitivamente num futuro breve.
Isso porque outros atendimentos que envolvem esse tipo de contato entre médicos e pacientes têm ganhado impulso no Brasil. Um exemplo disso, é a “teletriagem” e a “teleorientação”. Nesses casos, o paciente atendido é orientado por um clínico geral sobre qual caminho seguir no sistema de saúde.
Como surgiu a telemedicina?
A telemedicina não surgiu de um dia para outro e também não foi algo exclusivo da pandemia. A invenção dessa nova maneira de atendimento começou em 1967, quando o Hospital Geral de Massachusetts criou uma linha de comunicação com o aeroporto de Boston para que os atendimentos médicos de emergência no local pudessem contar com o auxílio dos profissionais do hospital.
Apesar da primeira ideia de telemedicina ter surgido em 1967, somente nos últimos 20 anos, com o advento da tecnologia e internet, é que a prática ficou mais possível de ser aplicada.
Mas certamente que com o surgimento da pandemia causada pelo vírus COVID-19, foi que esse método de atendimento passou a ser muito mais pesquisado e requerido por pacientes que jamais imaginavam usufruir da tecnologia para isso.
Como a telemedicina é utilizada?
A telemedicina pode ser aplicada em diferentes processos da medicina, entre eles podemos destacar:
- Diagnóstico;
- Consultoria;
- Cirurgia;
- Atendimento.
Vale ressaltar que não somente os pacientes são os beneficiados com a telemedicina, mas também os médicos. Isso porque a técnica tem aplicabilidade na área de pesquisas e consultorias entre os profissionais de saúde.
Na prática, atualmente, é possível que um médico possa ser assessorado por um especialista à distância em um grande centro, mesmo estando localizado em uma região remota e pouco acessível.
Por que implementar a telemedicina no nosso dia a dia?
A prática da telemedicina passou por um processo de regulamentação mais intensivo devido à pandemia do coronavírus. Como isso, muitas mudanças chegaram para facilitar as consultas durante o combate ao COVID-19.
Nesse sentido, a prática vem se mostrando muito eficaz e têm rompido muitas barreiras, pois é capaz de reduzir a mortalidade em locais afastados, eliminando as distâncias geográficas.
Algumas regiões remotas, que têm difícil acesso a tratamentos ou consultas médicas também podem se beneficiar da Telemedicina. Com ela, os pacientes podem ser examinados fora das unidades de saúde, com a ajuda de aparelhos modernos, portáteis e compactos, com tecnologias avançadas que permitem o apoio médico à distância.
Assim como pacientes que passam grandes períodos sem acesso à áreas médicas especializadas — como no caso dos trabalhadores de plataformas de petróleo —, que também são bastante beneficiados com a telemedicina, visto que esses pacientes não podem ter acesso rápido ao método da medicina tradicional e podem recorrer à prática com facilidade, somente por meio da internet.
Outro grande benefício da telemedicina é que ajuda a aumentar a rotatividade de vagas nas unidades de terapia intensiva, ou seja, aumentando o número de vagas na UTI. Isso porque, o contínuo acesso ao médico faz com que doenças crônicas sejam devidamente acompanhadas e tratadas, evitando que o paciente chegue à unidade de atendimento em situação crítica.
Como citamos, muitos usuários têm medo da telemedicina substituir o atendimento tradicional. No entanto, ela não substitui exames feitos pelos médicos presencialmente. Para isso, é importante o contato pessoal entre o profissional e o paciente para testes e consultas específicas.
Tecnologia do cotidiano vs Telemedicina
As consultas de telemedicina podem ser realizadas através de aparelhos eletrônicos que utilizamos e fazem parte da nossa rotina, como smartphones, tablets e computadores. Dessa forma, utilizar essas ferramentas para otimizar o máximo dos processos médicos se faz necessário.
Aliás, elas já estão presentes há muito tempo também no sistema financeiro, econômico, cultural, entretenimento, indústria de telecomunicações, entre muitos outros.
De acordo com uma reportagem do Correio Braziliense, a previsão de uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), é que o uso de smartphones deve se expandir cada vez mais por meio de várias tendências que vêm ampliando o seu uso desde 2018.
Essas tendências, chamadas de eletrônicos de consumo, estão mais integradas entre si, fazendo com que a rede mundial de computadores se consolide cada dia mais. E, como podemos perceber, seu uso na área da saúde não é diferente.
Telemedicina e Covid-19
Como já falamos no início deste artigo, a telemedicina voltou a ser uma discussão constante após a pandemia causada pelo COVID-19. Isso porque, o alto risco de contágio do vírus fez com que as autoridades de saúde recomendassem o distanciamento social. Consequentemente, a população precisou ficar em casa e evitar qualquer tipo de contato.
Essas medidas fizeram com que a telemedicina surgisse como uma alternativa para evitar tais aglomerações, permitindo que o atendimento médico mais simples pudesse ser realizado via internet. Desta forma, a medicina e a tecnologia puderam contribuir para a prevenção do coronavírus.
Isso fez com que o Conselho Federal de Medicina publicasse, no dia 19 de março de 2020, um decreto em caráter emergencial com as medidas de regulamentação da telemedicina durante a pandemia. A partir deste momento, o CFM passou a reconhecer e regulamentar a prática oficialmente.
Assim, a regulamentação da telemedicina de forma emergencial teve um único e mais plausível objetivo em comum: reduzir o deslocamento de médicos e pacientes. Além disso, o CFM definiu que seria permitido de forma temporária três novos moldes para este formato de atendimento durante a pandemia:
- Teleorientação;
- Telemonitoramento;
- Teleinterconsulta.
Certamente, o implemento da telemedicina como uma alternativa para o combate ao COVID-19 é também uma das ações mais importantes para seguir as normas de distanciamento social. Assim como evitar contato com pacientes suspeitos/infectados com médicos e até mesmo outras pessoas.
Telemedicina e seus diferentes tipos
Como qualquer outra área médica, a telemedicina também tem seus processos específicos, com o objetivo de otimizar seus resultados.
Esses processos se enquadram no que chamamos de tipos de telemedicina:
- Telediagnóstico: os diagnósticos podem ser feitos através de laudos e exames à distância. A principal vantagem da utilização do telediagnóstico está na melhoria do acesso, especialmente para moradores de locais distantes dos grandes centros urbanos.
- Telecirurgia: apesar de ser praticamente inconcebível a ideia de fazer uma cirurgia à distância, a telecirurgia já existe desde a década de 60. Atualmente, já é possível realizar cirurgias robóticas que podem ser feitas à distância por médicos especializados. Trata-se de uma modalidade muito utilizada para pesquisas acadêmicas. No entanto, há grande potencial de se tornar realidade em grandes centros cirúrgicos do mundo todo.
- Teleatendimento: como dito anteriormente, o CFM permitiu recentemente a prática do teleatendimento por causa da pandemia do Coronavírus. O método engloba três diferentes tipos de atendimento, são eles:
- Teleorientação: para que os médicos possam realizar à distância a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento para casos relacionados ao COVID-19, ou para passar orientações para o paciente prosseguir com outros procedimentos no sistema de saúde.
- Telemonitoramento: ato realizado sob orientação e supervisão médica para monitoramento ou vigência à distância de parâmetros de saúde e/ou doença.
- Teleinterconsulta: para troca de informações e opiniões entre médicos, para auxiliar diagnósticos ou terapias.
Benefícios da telemedicina
É notável que a telemedicina tem a proposta de facilitar o dia a dia em relação aos cuidados com a saúde. De fato, as tecnologias presentes no cotidiano facilitam muitas tarefas e processos que sem elas levariam mais tempo e energia para serem realizadas.
Apesar do CFM ter permitido a prática de telemedicina no Brasil somente durante a pandemia, já é um grande avanço para a questão da implementação definitiva e regulamentação do método.
Contudo, são vários questionamentos a respeito da técnica, mas os benefícios são inúmeros. Como podemos observar:
- Otimização do tempo: através da telemedicina é possível utilizar o tempo de espera nas filas de consultórios ou hospitais para realizar outras tarefas. Afinal, para fazer uma teleconsulta você precisa somente marcar o horário e fazer de qualquer local com acesso a internet.
- Praticidade: grande parte das idas a um consultório médico é para realizar consultas ou exames que podem ser feitos tranquilamente através da câmera. Nesse sentido, fica muito mais viável e prático realizar os procedimentos sem precisar se locomover para um hospital ou consultório médico.
- Redução de custos: pelo fato de a maioria dos hospitais estarem localizados somente em grandes centros, grande parte da população, quando vai a um hospital acaba tendo que arcar com vários custos extras, como transporte, alimentação e quando necessário, hospedagem. Assim como as clínicas também podem evitar custos com a manutenção da infraestrutura do consultório.
- Acesso a segunda opinião: com a teleinterconsulta, médicos podem trocar informações e opiniões sobre determinada situação de algum paciente. Tornando laudos, exames e tratamentos mais precisos e eficientes.
Diante de todas essas informações deve-se ponderar e considerar que a telemedicina não age contra a medicina tradicional e sim como um braço para a metodologia convencional, representando um grande avanço tecnológico.
Benner e a Telemedicina
Apesar do que alguns dizem, a telemedicina não substitui o atendimento presencial. Pelo contrário, ela ainda tem muito para evoluir e agregar nas consultas presenciais, em termos de aplicabilidade e pesquisa.
E, como uma grande referência no assunto, a Benner vem atuando com maestria quando o assunto é telemedicina e pesquisas relacionadas ao tema, além de oferecer não apenas plataformas robustas de telemedicina, mas também BPO, isto é, a plataforma mais o profissional de saúde. Além disso, apresentamos diversas ferramentas para ampliar uma experiência de qualidade no setor.
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