Apesar do termo inovação na saúde estar em voga atualmente, ele já está presente há muito tempo neste segmento. Ao analisar um uma operadora de saúde anos atrás e compará-lo com as estruturas de hoje, fica nítida a grande transformação.
Desde os avanços nos medicamentos e vacinas até a modernização dos equipamentos e insumos, as evoluções são constantes na área. Basta pensar sobre alguns anos atrás, em que a retirada de exames só era presencial e as consultas remotas eram impensáveis.
Esses pequenos exemplos demonstram como as inovações na saúde são constantes. Contudo, elas vão muito além dos aperfeiçoamentos inerentes aos procedimentos médicos e às rotinas de atendimento.
Na verdade, enquanto a digitalização avança na sociedade e no mercado, tornando-se parte constante da rotina das pessoas e das empresas, a tecnologia também se tornou indispensável para a gestão e otimização de processos dos negócios na área assistencial.
Quer entender a relevância estratégica da tecnologia na saúde, exemplos da sua aplicação e principais ferramentas que estão ditando a competitividade do setor? Confira os principais detalhes a seguir.
Por que investir em inovação na saúde?
Como ocorre nos demais segmentos do mercado, a inovação tecnológica na saúde promove novos paradigmas de trabalho e administração, capazes de agregar mais qualidade nos serviços prestados aos pacientes.
Ao mesmo tempo, essas ferramentas permitem minimizar desperdícios e reduzir custos, bem como agregar agilidade e assertividade na tomada de decisão. Assim, pessoas atendidas são beneficiadas e os prestadores e fontes pagadoras, também.
Enquanto a tecnologia agrega mais eficiência e inteligência gerencial, ela também torna os tratamentos e diagnósticos mais precisos, os pacientes mais satisfeitos e toda a cadeia de atenção à saúde mais eficaz. Hoje isso é decisivo para ter competitividade no setor.
Mas por que a inovação na gestão da saúde dita os novos rumos desta área? Antes de conhecer as suas principais inovações, veja abaixo os benefícios que ela gera para os negócios médicos, operadoras e para o público em geral:
Automatização dos processos
A automatização de processos visa a simplificar o cumprimento de tarefas operacionais, permitindo uma atuação mais estratégica. Quando tratamos sobre inovação na saúde, ela visa a coletar dados sobre pacientes e processos para auxiliar as rotinas dos profissionais.
Por meio de informações financeiras, sobre os pacientes e das rotinas internas, é possível ter uma visão gerencial completa. Isso beneficia a implementação de melhorias nos serviços, na sua segurança, a eliminação de gargalos, redução de custos, e assim por diante.
Aprimoramento de tratamentos
Ao beneficiar a parte administrativa, a automatização promovida pela tecnologia e inovação na saúde também gera impactos na qualidade dos tratamentos promovidos pelas unidades de atendimento.
Afinal, a inteligência de dados agrega eficiência à execução de várias demandas. Isso vai da pesquisa e coleta de informações médicas até a avaliação e análise dos dados dos pacientes, apoio à tomada de decisões clínicas, entre outros ganhos semelhantes.
Prevenção de doenças
Graças à geração, análise e tratamento maciço de dados, viabilizados por ferramentas, como Inteligência Artificial (IA), Big Data, entre outras que apresentamos adiante, a inovação na área da saúde também abre espaço para uma medicina mais preventiva.
Com dados já coletados sobre os pacientes, além de tecnologias incorporadas aos equipamentos de uso comum, é possível ter mais insumos informacionais para prevenir doenças, evitar exames desnecessários e aumentar a qualidade de vida dos pacientes.
Gestão ágil
Administrar um negócio e cuidar dos pacientes ao mesmo tempo exigem alta produtividade. Por isso, é essencial promover uma gestão ágil. Isso significa ser capaz de otimizar processos, melhorar a qualidade dos serviços e agregar flexibilidade às estratégias.
Nesse sentido, a inovação na área da saúde é essencial não só por aprimorar a tomada de decisão e promover melhorias contínuas, mas também por dar mais fluidez aos fluxos de trabalho e à comunicação, alinhando expectativas e favorecendo a adaptabilidade da equipe.
Quais as principais inovações na saúde?
Ao impactar a qualidade da gestão e a eficiência dos processos, a inovação na saúde gera mais valor aos pacientes e amplia as oportunidades das organizações deste setor. Esses avanços são impulsionados por diversas ferramentas, dentre as quais se destacam:
Big Data
O Big Data se refere à capacidade dos sistemas em coletar, agrupar e administrar volumes enormes de dados. Essas informações podem ser dos próprios pacientes, de resultados clínicos anteriores, dos processos internos, de mercado, entre muitos outros.
Por meio do tratamento desses dados, o Big Data viabiliza uma série de melhorias. Ao lado da Inteligência Artificial, elas englobam todas as possibilidades que citamos no item anterior. Isso vai da automação de processos = às otimizações nos tratamentos e prevenções de doenças.
As aplicações do Big Data junto de outras inovações na saúde permitem aprimorar os Registros de Saúde, realizar análises preditivas, gerenciar itens críticos, como a curva de internação hospitalar e uso de EPIs, entre outras possibilidades.
IA
Enquanto o Big Data permite utilizar o maior número possível de informações para embasar a gestão, a Inteligência Artificial automatiza a interpretação desses dados. Assim, a IA é usada para guiar decisões, identificar problemas e apontar soluções.
Por meio de registros prévios, a IA consegue predizer resultados assistenciais. Também pode aprimorar o gerenciamento de riscos, otimizações nos fluxos de trabalho e disponibilizar muitos outros recursos, como assistentes virtuais de pré-atendimento, por exemplo.
De acordo com um relatório divulgado pelo Estadão, lideranças em gestão de saúde de mais de 14 países hoje utilizam a IA para integrar diagnósticos (32%), prever resultados (30%), ter apoio nas decisões clínicas (24%) e ampliar sua eficiência operacional (19%).
Realidade aumentada
Já a realidade aumentada, como o nome sugere, consiste na integração de objetos, elementos e informações digitais ao mundo real. Essa inovação na saúde é utilizada por meio de câmeras e sensores de movimentação.
Já aplicada em diversos setores do mercado, essa tecnologia pode ser usada na área médica para melhorar a visualização de estruturas do corpo humano. Isso é feito por meio de simulações em tempo real de órgãos, vasos sanguíneos, áreas afetadas por patologias, etc.
Atualmente, esse recurso de saúde digital é direcionado à qualificação de médicos. Contudo, a realidade aumentada também avança na área de microcirurgias. Com ela os especialistas conseguem ampliar e trabalhar melhor as áreas tratadas.
Telemedicina
Apesar dessa inovação na saúde já existir há alguns anos, a Telemedicina cresceu durante a pandemia de covid-19. A necessidade de distanciamento social fez muitos médicos e pacientes conhecerem seus benefícios. Assim, ela se consolidou de uma vez por todas no mercado.
Por meio de videochamadas e recursos, como prontuário eletrônico, ela encurta distâncias entre especialistas e pessoas atendidas. Assim, reduz custos, dificuldades de deslocamentos, entre outros empecilhos que afetam a experiência de atendimento.
Mais que democratizar o acesso à saúde, a Telemedicina simplifica as rotinas assistenciais. Ela pode ser utilizada nos retornos de consulta, em processos de triagem, para tirar dúvidas dos pacientes, como benefício adicional nos planos de saúde, entre outras possibilidades.
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